quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cadê a mídia que não fala nada pra gente? Só fala de BBB, etc e tal!

IMPORTANTE :

 
1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br

 
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

 
2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes...
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 -  VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

 

 
Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fiéis celebram Semana Santa em Fagundes: Procissão do Domingo de Ramos abriu oficialmente a semana que relembra a morte e ressurreição de Cristo



Começou oficialmente no domingo (17), para os católicos, a Semana Santa. Com a procissão do Domingo de Ramos, que retoma a chegada de Jesus Cristo a Jerusalém, a semana faz referência à Paixão de Cristo, celebrada na Páscoa. A cidade de Fagundes mantem a tradição e celebra o acontecimento com a presença de centenas de fiéis.
    
No Domingo de Ramos, às 8h, os católicos levaram à Igreja de São João Batista ramos de plantas para serem abençoadas. Às 16h, duas procissões saíram de áreas diferentes da cidade e se encontraram na Zuca Ferreira, para simbolizar o encontro de Maria com seu filho carregando a cruz, a caminho do calvário.

Durante a celebração ficou visível o sentimento em lembrança à dolorosa morte na Cruz do Calvário. Muitos fiéis acompanharam a celebração com lágrimas nos olhos. “Todo ano me emociono bastante nesta missa”, disse a aposentada Marlene Lima.

Na Quinta-feira Santa, 21 de abril, há a celebração do Lava-pés, quando o padre repete o gesto de humildade de Jesus e lava os pés dos discípulos. Em Fagundes, os apóstolos foram representados por idosos da comunidade na cerimônia do Lava-pés. Nesta mesma cerimônia aconteceu ainda a Bênção dos Santos Óleos. 

Na Sexta-feira da Paixão, 22 de abril, aconteceu a Procissão do Enterro. A imagem de Jesus é retirada da cruz e colocada no túmulo. Os fiéis saem em procissão pelas ruas da cidade, alguns representando figuras bíblicas. Esse é o único dia do ano em que não são celebradas missas. A celebração aconteceu às 20h, na Igreja Matriz de São João Batista. 

No Sábado de Aleluia, os fiéis ficam em vigília, à espera da chegada do Domingo da Ressurreição. O dia marca o início do ano litúrgico católico.
Ao chegarem na Igreja não houve benção, permaneceu o silêncio e todos adentraram no tempo para o beijo do Senhor Morto.

Com relação a venda de pescados, vinhos e ovos de páscoa, a comerciante Márcia Maia do Mercadinho Max revelou que o consumo deste ano ficou aquém das expectativas em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Ela creditou o menor volume da venda destes produtos ao fato de que, este ano, o período pascal não coincidiu com os dias de pagamento dos aposentados, pensionistas, funcionários públicos e privados. O que geralmente ocorre do final para o início do mês subsequente.


terça-feira, 19 de abril de 2011

TRE nega recurso contra prefeito - Política - Noticia - WSCOM - O Jornal Eletrônico da Paraíba, Nordeste e Brasil

TRE nega recurso contra prefeito - Política - Noticia - WSCOM - O Jornal Eletrônico da Paraíba, Nordeste e Brasil

quinta-feira, 14 de abril de 2011

História do Rádio no Brasil


1922 - Realiza-se no dia 7 de setembro a primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, como parte das comemorações do Centenário da Independência. A Westinghouse Electric, junto com a Companhia Telefônica Brasileira, instala no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro, uma estação de 500 W, inaugurada com um discurso do presidente Epitácio Pessoa. Seguem-se emissões de música lírica, conferências e concertos, captados pelos 80 aparelhos de rádio distribuídos pela cidade. Após as festividades, as transmissões são interrompidas. 

1923 - O governo brasileiro monta, na praia Vermelha, no Rio de Janeiro, uma estação de rádio que transmitia, em condições precárias, programas literários, musicais e informativos. Roquette Pinto e Henrique Morize criam a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que apresentava programas educativos e culturais. Influenciadas por ela, são fundadas rádios amadoras em várias partes do país, como a Rádio Clube Paranaense, a Rádio Clube de Pernambuco, a Rádio Sociedade Rio Grandense, a Rádio do Maranhão, a Rádio Sociedade Educadora Paulista e a Rádio Clube de Ribeirão Preto. Todas nascem como clubes e sociedades e, como a legislação proibia a publicidade, são sustentadas por seus associados. Curiosamente essas rádios tinham, na época, a mesma estrutura hoje atribuída às rádios comunitárias. O rádio começou no Brasil, como empreendimento da sociedade civil organizada. 

1932 - Waldo de Abreu cria os primeiros anúncios de rádio no Esplêndido Programa, da Rádio Clube do Brasil do Rio de Janeiro. O governo Getúlio Vargas permite a publicidade no rádio. Sustentadas pelo dinheiro dos anúncios, as emissoras passarão a ser regidas por interesses comerciais (de seus anunciantes) e não mais de seus associados que outrora a sustentavam. As rádios perdem o caráter de “associação”. Nesse mesmo ano Locutores paulistas usam o rádio como instrumento para conseguir a adesão popular à Revolução Constitucionalista de 1932.

1935 - Inauguração da Rádio Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Instituição do programa oficial do governo de Getúlio Vargas, a Voz do Brasil, transmitido até hoje. A Rádio Kosmos, de São Paulo, cria os primeiros programas de auditório, que permitem a participação do público. Surgem os primeiros ídolos do rádio: Linda Batista, Araci de Almeida, Francisco Alves, Carmen Miranda, Orlando Silva, Sílvio Caldas, entre outros. A primeira a possuir uma equipe jornalística.

1936 - Inauguração da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, a primeira grande emissora brasileira, líder de audiência durante duas décadas.

1937 - Assis Chateaubriand inaugurara a Rádio Tupi de São Paulo. A cantora Linda Batista é eleita a "Rainha do Rádio".
1938 - Orson Welles aproveita a interpretação e a imaginação do rádio para narrar uma realista invasão de marcianos colocando centenas de pessoas em pânico nos EUA.
1941 - A Rádio Nacional lança o Repórter Esso. Primeiro radio jornal brasileiro, que ia ao ar na voz de Heron Domingues. Em Busca da Felicidade, a primeira radionovela brasileira, é transmitida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
1944 - Inauguração da Rádio Globo, do Rio de Janeiro.
1948 – Inicia-se a fase áurea dos programas de auditório, quando despontam cantoras
como Emilinha Borba e Marlene e sua histórica rivalidade.
1956 – Invenção do transmissor que permitiu a fabricação de rádios menores que iam a qualquer lugar. O rádio se torna mais companheiro com essa mobilidade.
1959 – O rádio inicia a corrida para o jornalismo ao vivo dado o grande sucesso das
reportagens de rua, ao vivo, e das entrevistas fora dos estúdios.
1962 – Primeira transmissão Via Satélite
1966 – Surge o som estéreo.
1968 - Fim do Repórter Esso. O locutor Gontijo Theodoro ficou à frente do Repórter Esso por 18 anos, 9 meses e 10 dias. Com sua voz possante e dicção perfeita, Gontijo Theodoro, às 8 horas da noite, em ponto, dava o seu "Boa Noite" e passava a informar só notícias confirmadas. Sua credibilidade era tanta, que houve um tempo em que se dizia: "Se o Repórter Esso não deu, não aconteceu".
1970 - Surgimento das primeiras emissoras de frequência modulada (FM) do país.
1975 - A Rádio Globo se consagra nas transmissões de partidas de futebol.
1977 - Inauguração da Rádio Cidade FM, no Rio de Janeiro, líder de audiência na década de 80. Nomes como Eládio Sandoval, Fernando Mansur, Romilson Luís, Paulo Martins, Sérgio Luís e Jaguar fazem escola em FM sob a coordenação de Carlos.
1982 - A Rádio Fluminense FM, mais conhecida como "Maldita", criou uma nova linguagem de locução nas FMs. Era a Rádio Rock!. Na época do primeiro Rock in Rio, estava entre as cinco mais ouvidas regularmente.
1991 - Com o slogan “A rádio que toca notícia”, o Sistema Globo de Rádio inaugura a Central Brasileira de Notícias (CBN-AM), com 24 horas de informações.
1996 - Lançamento da CBN-FM São Paulo, primeira rádio só de notícias em frequência modulada. O governo envia ao Congresso projeto de lei que prevê a regulamentação do funcionamento das rádios comunitárias.
1997 - O percentual de domicílios brasileiros com aparelhos de rádio chega a 90,3%, contra 84,9% em 1992, segundo o IBGE. Na Região Sul, o índice é de 94,8%; na Sudeste, 94,3%; na Centro-Oeste, 87,2%; e na Nordeste, 83,3%.
2000 - Começam a ter destaque as rádios virtuais pela Internet. Entra em atividade a Radio Click do Sistema Globo de Rádio.
2005 - No ano em que o rádio comemora 83 anos de transmissão analógica no Brasil, as principais emissoras do país começam a testar a difusão digital de sua programação. A tecnologia é testada por parte das emissoras dos grupos Eldorado, Bandeirantes, Jovem Pan, RBS e Sistema Globo de Rádio. 

Resenha sobreTelejornalismo, narrativa e identidade: a construção dos desejos do Brasil no Jornal Nacional

 
Na introdução, Iluska Coutinho e Christina Ferraz Musse discutem como o Jornal Nacional constrói sua narrativa “a imagem do país ou dos muitos países possíveis e imagináveis” (p. 27) na série de reportagens “Desejos do Brasil”, exibida durante o período de campanha eleitoral à presidência em 2006.

Essa identidade construída nos conteúdos do telejornal procura estar em consonância com seus telespectadores. Tendo o público como princípio orientador dos telejornais brasileiros, Iluska Coutinho busca refletir sobre a conversão do público em personagem nas narrativas do JN. Para isso, ela concentra-se em examinar os modos e motivos pelos quais fontes populares são inseridas nas reportagens.


Nas sociedades contemporâneas, os meios de comunicação ocupam um pa­pel central. É por meio deles que a maioria dos cidadãos tem acesso às infor­mações sobre o que se passa no mundo e na cidade. Dentre os veículos de comunicação, a televisão em especial tem uma função importante na formação do imaginário urbano, construindo laços de pertencimento entre os habitan­tes e os espaços onde vivem. É certo que os telespectadores não são passivos diante do que veem na TV, mas é igualmente razoável afirmar que alguns deles dependem excessivamente da TV como única fonte informativa.

Deste modo, apesar de os cidadãos viverem na cidade, andarem em suas ruas, perceberem-na concretamente todos os dias, muitas das representações que dela fazem não decorrem de suas experiências vivenciadas. O que implica dizer que a representação da cidade pela mídia ,  produzida a partir dos enqua­dramentos dados a ela cotidianamente, tem profundos impactos nas narrati­vas que os habitantes de uma localidade fazem sobre si mesmos.

Ou seja, os meios ajudam a construir ou reforçar identidades. Toda vez que os registros jornalísticos resgatam a história e a memória da cidade, fazem-no por meio de escolhas sobre o que será lembrado e o que será esquecido.

A televisão recria o imaginário urbano a partir do momento em que ajuda a ordenar o espaço público, a qualificar alguns lugares e a desqualificar outros, a dar visibilidade a alguns assuntos e a deixar outros no esquecimento. Logo, a cidade que é mostrada nos telejornais não é mais do que um recorte dentre muitas cidades possíveis.

Sendo os discursos que circulam pelos meios de comunicação variáveis fun­damentais para a formação da opinião pública (sobretudo daqueles setores que só têm acesso à informação mediada), o noticiário veiculado por eles in­fluencia em alguma medida a percepção do mundo de parcelas significativas da sociedade. A imagem urbana será ratificada ou contestada a partir da cidade veiculada pela mídia.
Consequentemente, o discurso adotado pelas matérias constrói relações de identidade, cria laços de pertencimento, faz com que as pessoas se reconhe­çam (ou não) naquela cidade.

Não se trata aqui de avaliar o quanto essa cidade existe efetivamente ou não. A questão é observar que, apesar de legítima, esta narrativa supõe uma uni­dade que a cidade não tem, nem nunca teve.

Por Samuel Dantas