A internet trouxe para as pessoas uma nova forma de interagir com o mundo. Do ponto de vista tecnológico ela supera de longe a novidade do rádio, a praticidade do telefone e a magia da televisão – meios que ela abraçou dando-lhes novos e atuais conceitos.
Porém nada se assemelha ao fenômeno twitter, um microbloggin onde um usuário previamente cadastrado “segue” e pode ser “seguido” por outros usuários que respondem a pergunta What's Happening? (O que está acontecendo?) usando apenas 140 caracteres incluindo os espaços.
O Brasil, segundo colocado em número de acessos de acordo com pesquisas divulgadas em sites especializados, tem entre seus usuários políticos, artistas, desportistas, empresas públicas e privadas tuitando sem parar nesse site de relacionamento.
No twitter campanhas são promovidas usando-se o símbolo “#” (hashtags) antecedendo nomes ou frases criadas pelos usuários. Isso se tornou tão sério no Brasil que acabou sendo matéria de capa de uma das mais importantes revistas do país (Revista VEJA, ed. 2170, 23/06/2010, pg. 83), trazendo o narrador esportivo da REDE GLOBO Galvão Bueno como protagonista de um dos termos mais difundidos pela rede nos últimos dias – os trending topic : “#calabocagalvao”
Nada contra uma revista de circulação nacional trazer em sua matéria de capa um assunto tão atual e relevante(?) para a apreciação de seus leitores. Mas é que antes mesmo da revista chegar às bancas um outro hashtag já havia superado o que motivou a matéria da VEJA, foi o “#calabocatadeuschmidt”.
Na internet e no twitter as coisas acontecem rápido assim mesmo. Enquanto os meios tradicionais publicam hoje as notícias de ontem, os twitters são atualizados a cada segundo.
P.S.: Ah, a VEJA está tão “desatualizada” que não percebeu que a pergunta do twitter agora é What's Happening? (O que está acontecendo?) e não mais "What are you doing?" (O que você está fazendo agora?).
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